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Entre Newton e Eistein: Desmedicalizando o conceito de saúde

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Informações do Produto:

Autor: Elaine Morelato Vilela de T. Bruns
Páginas: 83
Formato: 15 x 21
Ano: 2000
ISBN 8586699144

Na Antigüidade Grega, as idéias de medicina, política, economia, biologia, geografia, filosofia e arte –e mesmo a metafísica– estavam necessariamente integradas, ainda que sob paradigmas talvez bastante diferentes dos atuais. A partir do século XVI, com o início da ciência empirista moderna, houve uma dissociação entre filosofia, arte e o que se passou a chamar de ciência. O positivismo empirista, no século XIX, parece ter forçado ainda mais esse divórcio, de maneira que a ciência em muitas áreas passou a estar isolada de qualquer reflexão filosófica sobre suas bases.

Nas últimas décadas, alguns avanços tanto em ciências empíricas quanto na própria epistemologia abriu a contra-mão dessa tendência. De um lado, diversas áreas –da biologia à economia– têm sofrido mudanças profundas de abordagem, rompendo o isolamento interno entre suas sub-áreas e rompendo seu isolamento de outras áreas. De outro, a física moderna mostra mudanças extraordinárias, nos apresentando um universo cada vez mais unificado. Na economia, apesar do atraso de vários economistas e de seus políticos, já está demonstrado que o equilíbrio do todo depende da qualidade do equilíbrio de cada pequena parte –a “doença econômica” localizada afeta a economia global. “O bater de asas de uma borboleta na China tem relação com os maremotos do Chile”. Ainda que com traços de filosofia chinesa, essa é a visão atual do universo.

Apesar de avanços da ciência e do próprio positivismo científico na mídia, algumas áreas ainda continuam vivendo um tempo de profunda fragmentação –quem sabe se possa dizer, de obscurantismo. A saúde é uma delas. Em um conceito clássico, saúde é “ausência de doença”. Logo, cuidar da saúde, seria meramente cuidar dos problemas médicos relacionados ao aparecimento de doenças em indivíduos da população. Essa visão puramente médica ou técnica mostra a dissociação típica do conhecimento. Quais são os fatores responsáveis pela origem de doenças? Qual é a extensão daquilo que se chama de doença? O que pode ser considerado “saúde”, de fato? Quais são os fatores não imediatos relacionados com a manutenção da saúde?

Esse visão integrada, ou holística, de saúde, em que se olham os fatores globais responsáveis pela saúde individual e coletiva, começou a ser desenvolvida por órgãos internacionais –em particular a Organização Mundial de Saúde– na década de 70, mas quase 25 anos depois, ainda não alcança ser implantada na maior parte dos países. Em muitos órgãos de decisão, há expectativa que ações “sanitaristas” seriam suficientes para promover a saúde da população. Essa é uma visão ingênua e, infelizmente, insuficiente. Limitar a questão da saúde à ausência de patologia médica do indivíduo é como enxergar o universo, em uma época em que o tempo é conhecido como curvo e a matéria vista como uma forma da própria energia, sob uma ótica puramente Newtoniana –sabidamente ultrapassada. Está na hora de perceber que educação, trabalho, lazer e higiene são fatores essenciais na promoção da saúde da população. De perceber que as iniciativas médicas dos governos não podem ser tomadas dissociadas de políticas econômicas e educacionais. Está na hora de trazer até a saúde a mudança de paradigma vista na física, na biologia e na economia.

Este livro mostra essa trajetória em detalhe. Ilustrando a mudança de paradigmas em várias áreas, como a física, a biologia, a geografia e a economia, as autoras mostram como a visão de saúde ainda está fortemente influenciada por uma visão do indivíduo dissociado de seu coletivo. Elas revêem a mudança de paradigma e a discussão feita até em organismos internacionais agora para mudar o conceito de saúde e das iniciativas para sua implantação em benefício da população.

Conteúdo:

 

1. A Crise Atual
2. A Evolução do Pensamento Humano no Mundo Ocidental
3. As Mudanças de Paradigma
4. A Teoria Holística
5. Indicações de mudanças paradigmáticas em algumas áreas do conhecimento
5.1. A Física
5.2. A Geografia
5.3. A Economia
5.4. A Psicologia
5.5. A Biologia
6. Buscando um Conceito Positivo de Saúde
7. As Propostas Oficiais de Modelos de Saúde
7.1. A Conferência de Alma-Ata
7.2. A reunião de Riga
7.3. As Políticas de Saúde no Brasil
7.4. A Carta de Ottawa e outras e seus desdobramentos
Conferência de Adelaide sobre políticas públicas em prol da saúde
Um Chamado à Ação
A Conferência de Sundsvall
A Conferência de Santa Fé de Bogotá
8. Perspectivas de desmedicalização do conceito de saúde
9. Referências Bibliográficas

Informações Adicionais:

Informação Dados
Fabricante Holos Editora
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