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Profissão Farmacêutica no Brasil: História, Ideologia e Ensino

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Informações do Produto:

Autor: Manuel Roberto da Cruz Santos
Páginas: 157
Formato: 15 x 21
Ano: 1999
ISBN 8586699098

Os historiadores dizem que é impossível compreender adequadamente o tempo atual sem entender o contexto histórico no qual os conflitos presentes surgiram. A Profissão Farmacêutica vive, atualmente, uma crise de identidade. Muitas vezes, na discussão de alternativas para a profissão —o que também ocorre em outras categorias profissionais— tem-se a tentação de lançar mão apenas dos elementos imediatos, como se isso fosse garantia de solução do que parece emergente. Na prática, isso corresponde a seguir apenas as "tendências de mercado". Essa é uma atitude que implica em grandes riscos. As raízes dos problemas atuais estendem-se para trás no tempo. E a origem de muitos dos conflitos atuais esconde-se por trás de interesses pesados e pouco expostos. 

O farmacêutico "profissional" tem suas raízes na Idade Média ou ainda antes. Por séculos, o centro de sua atividade foi a "atenção à saúde da população". Essa longa tradição começou a ser perdida na segunda metade do século passado, quando os hospitais começaram a ser centros de cura, com as ações médicas tornando-se hegemônicas sobre as dos demais profissionais da saúde. No século XX, com o desenvolvimento de companhias transnacionais nessa área, o exercício da profissão farmacêutica torna-se o centro de grandes conflitos de interesses. Não apenas há pressão para venda indiscriminada de medicamento —e, nesse caso, o farmacêutico responsável passa a ser um entrave—, como a própria produção do medicamento sofre um processo de partição, como um modo de manter a dependência tecnológica.

Talvez em contrapartida, ao longo dos últimos trinta ou quarenta anos, a categoria farmacêutica tem sido rica na discussão responsável de sua função, do problema da saúde da população e das próprias características do modelo econômico do País, que tem profunda influência para a saúde da população. Ao longo de seminários e encontros realizados nestas últimas décadas, têm sido discutidos os problemas da área. Ao final, a posição majoritária na categoria indica o modelo do SUS (Sistema Único de Saúde) como o que representa melhor os interesses da população e que deveria servir de referência para a atuação do profissional farmacêutico. 

Essa história, com toda a complexidade dos conceitos relacionados, é exposta e discutida em detalhe por Manoel Roberto da Cruz Santos ao longo do Profissão Farmacêutica no Brasil. No livro, ele avança para as conclusões: as decisões sobre rumos, por si só, não são suficientes. A outra face é a questão do ensino. Criar um currículo e formar um profissional depende de perguntas fundamentais: Para quê? Para quem? A questão do ensino, assim, é o destino natural —e fundamental— de toda a discussão realizada por anos dentro da categoria farmacêutica. De certo modo, o próprio movimento surgiu com a imposição do Currículo Mínimo de 1962 para os cursos de Farmácia e da manipulação de interesses quando de sua revisão em 1969. Com o amadurecimento da discussão e o delineamento de destinos para a categoria, agora é necessário completar a tarefa de formar farmacêuticos para este País dentro dessa nova visão.

Conteúdo:

Préfácio do Prof. Jorge Antonio Zepeda Bermudez
Capítulo 1. Introdução
Capítulo 2. A pedagogia do currículo
Capítulo 3. Além da questão pedagógica
Capítulo 4. O conhecimento e a profissionalização
Capítulo 5. Políticas públicas: a interação sociedade/Estado
Capítulo 6. Corporação, mercado de trabalho: a crise de identidade
Capítulo 7. A centralização da política educacional: o advento dos currículos mínimos
Capítulo 8. Ensaiando a superação de algumas dúvidas e alguns (des)caminhos
Capítulo 9. Conhecimento, prática e a relevância social
Capítulo 10. A contemporaneidade e o conhecimento a ser dominado
Capítulo 11. A discussão do currículo: a busca de um consenso
Capítulo 12. Conclusões
Capítulo 13. Referências bibliográficas
Anexo I. Parecer no 287/69 do Conselho Federal de Educação
Anexo II. Relatório do ENEFAR.1994.

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